Dr. Rodrigo Yunes

header_dryunes

Rua Borges Lagoa, 1065 conj. 78
Vila Mariana – São Paulo – SP

De segunda a sexta: 09:00 às 18:00

Espondilodiscopatia degenerativa: conheça

O que é Espodilodiscopatia degenerativa?

Espodilodiscopatia degenerativa é um conjunto de alterações na coluna vertebral que envolvem as vértebras (espondilose) e os discos intervertebrais (discopatia), e são geralmente associadas ao envelhecimento. Essa condição é uma forma comum de degeneração da coluna vertebral e pode afetar as pessoas à medida que envelhecem.

Quais os sintomas?

A espodilodiscopatia degenerativa pode apresentar uma variedade de sintomas. É importante observar que nem todas as pessoas com esta condição experimentarão os mesmos sintomas, e a gravidade dos sintomas pode variar. Os mais comuns são:

Dor nas costas

A dor nas costas é um sintoma predominante da espodilodiscopatia degenerativa. Essa dor pode variar em intensidade e localização, podendo ser concentrada em uma área específica ou irradiar para outras regiões das costas.

Rigidez

Muitas pessoas com essa condição relatam rigidez na coluna vertebral, especialmente ao acordar pela manhã ou após períodos prolongados de inatividade. A rigidez pode afetar a mobilidade e a flexibilidade.

Dor radicular

Em casos mais avançados, a espodilodiscopatia degenerativa pode levar à compressão dos nervos espinhais, resultando em dor que se irradia para outras áreas do corpo. Isso pode incluir dor que se estende para os glúteos, coxas ou pernas, dependendo dos nervos afetados.

Fraqueza muscular

A compressão dos nervos pode levar a fraqueza muscular em áreas afetadas. Isso pode se manifestar como dificuldade em levantar objetos, caminhar ou realizar atividades cotidianas.

Formigamento e dormência

A compressão nervosa também pode causar sensações de formigamento, dormência ou “alfinetes e agulhas” nas áreas afetadas. Isso ocorre devido à interferência na transmissão normal de sinais nervosos.

Dor agravada por atividades

A dor associada à espodilodiscopatia degenerativa geralmente piora com atividades que colocam pressão ou estresse na coluna vertebral, como levantar objetos pesados, permanecer em uma posição por muito tempo ou realizar movimentos repetitivos.

Diminuição da altura dos discos

À medida que os discos intervertebrais degeneram, a altura entre as vértebras pode diminuir. Isso pode contribuir para uma postura alterada e afetar negativamente a mecânica da coluna vertebral.

Comprometimento da qualidade de vida

Em casos mais graves, a espodilodiscopatia degenerativa pode impactar significativamente a qualidade de vida, interferindo nas atividades diárias e na capacidade de realizar tarefas simples.

Quais as causas?

Envelhecimento

O envelhecimento é a causa primária da espondilodiscopatia degenerativa. Com o passar do tempo, as estruturas da coluna vertebral, incluindo os discos intervertebrais e as articulações facetárias, sofrem desgaste natural. Isso pode resultar em perda de altura dos discos, formação de osteófitos (bicos de papagaio) e diminuição da elasticidade dos tecidos.

Genética

A predisposição genética pode desempenhar um papel significativo na suscetibilidade à degeneração da coluna vertebral. Algumas pessoas podem herdar características que as tornam mais propensas a desenvolver a espondilodiscopatia degenerativa.

Estilo de vida e atividades

Fatores relacionados ao estilo de vida e atividades diárias também podem influenciar o desenvolvimento da espondilodiscopatia degenerativa. Isso inclui práticas inadequadas de ergonomia, como má postura e levantamento incorreto de objetos pesados, que podem acelerar o desgaste da coluna vertebral.

Obesidade

O excesso de peso coloca pressão adicional sobre a coluna vertebral, contribuindo para o desgaste prematuro dos discos e das articulações. A obesidade é considerada um fator de risco para o desenvolvimento da espondilodiscopatia degenerativa.

Tabagismo

O tabagismo está associado a uma redução da circulação sanguínea na coluna vertebral, o que pode comprometer a entrega de nutrientes essenciais aos discos intervertebrais. Isso pode contribuir para a degeneração mais rápida dos discos.

Lesões e traumas

Lesões na coluna vertebral, como fraturas ou traumas repetitivos, podem aumentar o risco de desenvolver espondilodiscopatia degenerativa. Lesões podem acelerar o processo de degeneração em áreas específicas da coluna.

Atividade física insuficiente

A falta de atividade física regular pode contribuir para a perda de força muscular e flexibilidade, o que, por sua vez, pode impactar negativamente a saúde geral da coluna vertebral.

Condições médicas subjacentes

Algumas condições médicas, como artrite, podem afetar as articulações da coluna vertebral e contribuir para a espondilodiscopatia degenerativa.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da espondilodiscopatia degenerativa geralmente envolve uma combinação de avaliação clínica, exames de imagem (radiografias, ressonância magnética, tomografia computadorizada) e, ocasionalmente, outros procedimentos diagnósticos. 

Tem cura?

A espondilodiscopatia degenerativa é uma condição relacionada ao envelhecimento natural da coluna vertebral e, geralmente, não possui uma cura definitiva. No entanto, há diversas abordagens de tratamento que podem ajudar a aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e retardar a progressão da degeneração. 

É grave?

Esta condição é uma parte natural do envelhecimento e, em muitos casos, não causa sintomas graves. 

Quais os tratamentos?

Tratamento conservador

Fisioterapia

Exercícios específicos, técnicas de fortalecimento e mobilização podem ser prescritos para melhorar a flexibilidade, fortalecer os músculos ao redor da coluna vertebral e aliviar a pressão sobre os discos e articulações.

Medicação

Analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e relaxantes musculares podem ser usados para controlar a dor e a inflamação.

Modificações no estilo de vida

Práticas posturais corretas, perda de peso (se necessário), parar de fumar e manter um estilo de vida ativo são medidas importantes.

Injeções epidurais

Injeções epidurais de corticosteroides podem ser administradas para reduzir a inflamação ao redor dos nervos afetados, proporcionando alívio temporário da dor.

Tratamento cirúrgico

Em casos mais graves ou quando as opções de tratamento conservador não são eficazes, a cirurgia pode ser considerada. Isso pode envolver a descompressão nervosa, fusão espinhal ou procedimentos minimamente invasivos, dependendo da situação clínica do paciente.

Reabilitação pós cirurgia

Após a cirurgia, a reabilitação física é frequentemente recomendada para ajudar na recuperação, fortalecimento muscular e retorno gradual às atividades normais.

Precisa consultar um médico especialista em coluna? Marque uma consulta com o neurocirurgião, Dr. Rodrigo Yunes. Os telefones estão no topo desta página.

Discopatia Degenerativa